segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

quatro paredes.





World was on fire and no one could save me but you.
Strange what desire will make foolish people do.
 And I never dreamed that I'd meet somebody like you,
And I never dreamed that I'd lose somebody like you.

What a wicked game to play
To make me feel this way
What a wicked thing to do
To make me dream of you
What a wicked thing to say
You never felt that way
What a wicked thing to do
To make me dream of you

And I don't wanna fall in love
No, I don't wanna fall in love
With you


( Wicked Game - Chris Isaak )







- que dia é hoje?

- não sei.

- não importa mesmo.
- será que isso vai acabar?

- no que depender de mim, nunca.

- to tentando esquecer sabe?

- esquecer o que?

- tudo, fora desse quarto, fora de mim.
- e se eu estiver imaginando tudo isso, e se tudo for coisa da minha cabeça?

- você gosta disso?

- do que?

- assim, como está?

- claro, ainda assim, tenho medo

- não tenha, é real, eu te amo, e tudo vai ficar bem.












terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Então seria de algum modo, ou de modo algum, algo a se dizer.





Não tive necessidade de palavras sem nenhuma real emoção para usa-las, assim optei pelo silêncio real, pela ocupação das falsas verdades em cada letra imposta.
é tão engraçado como se pode esquecer que há um mundo fora de você,
onde quem te ama continua vivendo, sem você aqui.
onde a fragilidade do sentimento se eterniza em meio a tantas explosões.
embora minha tristeza pareça tão distante, todos esses rostos, a mim não são iguais, 
todas essas palavras a ti não terão sentido, e a verdadeira intenção, foi para que realmente não tivesse. 
entenderia palavras com uma dose dor, o que a essas faltaram.


como pode haver tantas personalidades? tanta falta de vida, tantas mãos vazias, tantos corações numa grande procura.
tudo que meus olhos podem ver, é tudo que hoje eu sei, tudo que eu senti, em cada olhar, em todas as vezes que fechei os olhos para buscar dentro de mim, uma ou outra razão pra me tornar, o que de fato hoje sou.
e essas palavras continuam, uma vez aqui, ecoam através da minha mente, e acho que elas não irão nunca ir embora, perdurando uma eterna parceria de sensações em letras, exortando cada vírgula, em cada momento, onde elas necessitam existir.


tive medo de estar sozinha, mas agora estou apavorada com o modo de como eu gostaria de ser, e tenho sido, como planos distantes se aproximaram tão rapidamente. em como em tão pouco tempo eu estudei cada ferida em mim, e busquei uma forma de explica-las sem tentar me culpar de todo mal causado.


houveram dias que pareciam não ter fim, tudo estava ali, de uma nova forma, em outra sensação. e tudo o que eu passei, foi necessário pra chegar até aqui, e poder enxergar, que é possível conviver com a dor, não ignorando a sua existência.


'assim, ela continua as eternizando; merecidamente.


Any R.





"All around you people walking
Empty hearts and voices talking
Looking for and finding
Nothing."

(Eels - Love Of The Loveless)

 

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