terça-feira, 11 de janeiro de 2011

de um velho rascunho, elas continuaram a existir.




Já não conto os dias, não conto horas; a mim não contarei.
assim fecho os olhos, fecho os ouvidos, praticamente decretando morte.
O passado não passa, quando deveria, os medos não me abandonam, me pertubam, a ponto de loucura. desde que resolvi me calar, virei um depósito de pertubações.
Imaginei que esse seria um periodo complicado no qual eu teria que enfrentar, mas eu simplesmente não posso abandonar quem eu sou, quem eu fui, para encarar essa situação, não posso fabricar uma maturidade assim tão de repente. 



então isso vem e volta. me enlouquecendo cada vez mais.
eu não sei quando vou parar de perder, e começar a ganhar. 
perder pessoas, perder a memória, perder a lucidez, perder a consciência.


as pessoas se tornam mediocres, 
minha casa parece gigante, meu quarto pequeno demais a ponto de sufocar. 
minha vida passando e eu assistindo sentada meus proprios fracassos, 
me diz quando isso terá fim, porque eu não vejo um.
eu não quero mudar, 
mesmo sabendo que uma adaptação é necessária, essas  mudanças vão além da minha capacidade.
eu sei que um dia vou resolver todas minha pendências, uma delas nos sabemos, mas ainda não é a hora. 
essa guerra interna eu ainda preciso vencer; mesmo não tendo idéia de como.
talves assim que tem que ser. 

se anjos realmente existem, sei que mesmo, estarão ao meu lado.
é dificil quando vc é puramente vc mesma, e nada e ninguém enxerga isso.
o que me conforta é algo que aprendi, que nada é para sempre, 

nem mesmo meu sofrimento.



• Esse é um rascunho de 19/01/2010 , 
não me lembro o motivo por não ter postado. 
pois é, minhas palavras perduram, assim como alguns sentimentos.

Any R. 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

' ... mesmo parecendo que nada mudou, além do ano no calendário. '




Quando foi que eu comecei a me perder novamente de mim? 
que deixei de me dar atenção, e voltar toda ela a você?
é! não percebi.
seu realismo escorria em seus lábios, secando toda minha magia. 
ainda existe? 
a guardarei a quatorze chaves se assim necessário, 
para que assim, não a mate com palavras duras; 
verdades, ele diz. 
e me acusa estupidez, olhar pra trás e ainda importar, com quem tanto me feriu. 


como medir a minha intensidade? 
pois é! descubra. 
se o tempo estiver ao nosso favor.



Me perdi no dias, novo ano? já? 
sem fogos? sem pular sete ondas? sem choro de virada? sem promessas?
sobretudo, estar do seu lado, mesmo não tendo controle do meu corpo, e quase desmaiando em seus braços, me fez sentir o gosto do novo, 
do recomeçar, do ' - tudo agora vai ficar bem'. 
do meu lado, o medo se cala, mas apenas por alguns instantes.

não tropeço em contradições, mesmo colocando-as contra meu caminho.



E tudo que eu tinha pra prometer, prometi em 2010, 
esse ano quero resultados. quero colher meus frutos. 
guardei aquela velha teoria dos degraus, é, aqui está o primeiro.


tem gente que aproveita a virada pra mudar a vida. 
pra deixar o passado pra trás.
acha que realmente isso funciona? 
não! nem tudo muda, como o ano, em um segundo.






porque o passado, presente; o presente, futuro? perdido tempo?


Olá 2011? pode começar, agora.

sem muito propósito, escrevi.


Any R.
 

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